01/Mar/2023
O mercado físico do boi gordo está praticamente sem liquidez, com participantes ainda no aguardo do desenlace sobre o caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) detectado em bovino no Pará. Enquanto o resultado do teste em laboratório canadense não confirmar que se trata de caso atípico da doença popularmente conhecida como "mal da vaca louca", provavelmente as negociações seguirão em compasso de espera. Assim, frigoríficos não adquirem bois e pecuaristas, por seu lado, não ofertam, temerosos de uma queda acentuada de preços.
Com pastagens vicejantes devido às chuvas, ainda há possibilidade de manter as boiadas na engorda no campo. Os frigoríficos que exportam carne bovina para a China estão completamente fora das compras, sem propostas para o "boi China", normalmente mais valorizado do que o boi comum. Sem liquidez, os preços no mercado físico se mantêm praticamente estáveis. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 271,00 por arroba à vista e a R$ 273,00 por arroba a prazo. Há ampla estabilidade de preços na maior parte das regiões pecuárias do País.
Em Minas Gerais, a cotação apresenta recuo, com o boi gordo cotado a R$ 254,00 por arroba à vista, Na Bahia, a cotação é de R$ 251,00 por arroba à vista. em São Paulo, no atacado, observa-se queda para a carne de vaca e de novilha, com a carcaça casada cedendo, respectivamente, 0,9% e 0,18% nos últimos sete dias. A cotação da carcaça de bovinos inteiros registra baixa de 0,7% no mesmo período, a R$ 16,52 por Kg. A cotação da carcaça de bovinos apresenta avanço de 0,4% nos últimos sete dias, negociada por R$ 18,13 por Kg.