09/Mar/2023
Em decorrência da confirmação de casos de Influenza Aviária de alta patogenicidade em oito países da América do Sul: Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Chile, Bolívia, Uruguai e na Argentina, o Ministério da Agricultura e Pecuária realiza a 34ª Operação Ronda Agro. O objetivo é intensificar as fiscalizações sanitárias e orientações ao produtor rural nas regiões fronteiriças de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre, com viés voltado a vigilância quanto a Influenza Aviária. Em Rondônia, as atividades tiveram início na segunda-feira (06/03) e seguem até esta sexta-feira (10/03), com cooperação da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron).
O trabalho de vigilância e educação sanitária, voltado a Influenza Aviária, acontece nas regiões de Costa Marques e Guajará-Mirim, com barreiras volantes terrestres e fluviais. A atividade complementa as ações de biosseguridade que foram iniciadas após a confirmação da primeira ocorrência da gripe aviária na América do Sul. As aves migratórias são os principais transmissores da Influenza Aviária de alta patogenicidade, contudo, o transporte irregular de aves também pode comprometer a segurança do plantel avícola, tanto na produção industrial quanto na de subsistência. Por isso, é essencial que, ao menor sinal do patógeno, o produtor rural comunique o caso à Idaron.
A Influenza Aviária nunca havia sido diagnosticada na América do Sul, até que, a partir de novembro do ano passado, foram confirmados casos em cinco países. Até outubro de 2022, a Idaron fazia apenas trabalho de rotina, com atividades de prevenção previstas pelo PNSA. Anualmente era feito o monitoramento para comprovação da ausência da atividade viral, agora o trabalho está mais intenso e as atividades de educação sanitária também foram reforçadas. No final do ano passado, os técnicos da Agência realizaram as ações que integram o componente três do PNSA, com coletas de amostras sanguíneas de aves em 39 propriedades. A atividade foi desenvolvida em granjas que são denominadas de avicultura comercial.
No início deste ano foi cumprido o componente quatro, com amostragem sanguínea em 31 propriedades de subsistência, de maior risco de ocorrência da doença. Em cada propriedade foram colhidas amostras de sangue e suabes de 11 aves, para análise laboratorial. No trabalho realizado na avicultura de subsistência, a Idaron priorizou amostragens em propriedades que tenham grandes corpos d’água, como rios, lagos e represas, uma vez que abundância hídrica é um grande atrativo às aves silvestres. A execução dos componentes três e quatro visam demonstrar para o mercado internacional a ausência da atividade viral no Estado. Fonte: Idaron. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.