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01/Sep/2023

Lácteos: caminhos para fortalecer indústria brasileira

Segundo a KPMG Deal Advisory & Strategy, barrar importações de países do Mercosul, conquistar novos consumidores, focar em alta produtividade dos tambos e na indústria, e mirar para o mercado da Ásia estão entre alguns dos insights destacados para que a indústria láctea brasileira encontre um caminho rumo ao seu fortalecimento e crescimento. No Brasil, além de frear a entrada de produtos lácteos que chegam da Argentina e do Uruguai, é preciso ampliar os sistemas voltados à produtividade e garantir redução nos custos de produção e insumos.

Além disso, é preciso um reposicionamento frente à mudança no perfil de consumo de leite e derivados por setores que tiveram mais queda de capital, repensando portfólio e produtos. É preciso reposicionar o leite em todas as classes, tanto entre as que vem perdendo renda e que coincidentemente são as que mais consomem, quanto as de maior poder aquisitivo, fazendo o processo educacional sobre os benefícios desta fonte nutriente, para que o costume de consumir lácteos seja percebido com valor, invertendo a trajetória na queda do consumo.

No cenário mundial, a estimativa de crescimento, tanto por conta do aumento da renda quanto pela expansão populacional, é projetada em 33%. A China importa anualmente 800 milhões de toneladas de leite e derivados, e deve continuar importando em volume cada vez mais crescente. O Brasil é um dos países com maior potencial de expandir sua indústria para atender este crescimento, seja no mercado interno ou no exterior e se posicionar como exportador de produtos de alto valor agregado, como os queijos e outros itens premium. Fonte: MilkPoint. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.