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06/Mar/2024

Preços do feijão carioca pressionados nas lavouras

Os preços do feijão carioca estão pressionados nas regiões produtoras os preços. O aumento de produção verificado nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste do País refletiu negativamente na comercialização do produto. Os valores recebidos pelos produtores, nestas regiões, são semelhantes aos registrados no Paraná, onde praticamente não há disponibilidade da mercadoria extra. A tendência é preços mais baixos, com exceção das mercadorias extra, escassas no mercado. No Paraná, a 1ª safra está concluída e cerca de 70% da produção foi comercializada pelos produtores.

Quanto à 2ª safra, o retorno das precipitações pluviométricas, em boa parte das regiões produtoras, está contribuindo para melhorar o balanço hídrico do solo e possibilitando o avanço da semeadura na Região Sul do País que atinge cerca de 90% da área estimada para o plantio. As lavouras atravessam os seguintes estágios: 25% em germinação, 65% em desenvolvimento vegetativo, e 10% em floração. Por outro lado, em algumas localidades da Região Nordeste, as chuvas praticamente começaram a partir de meados de fevereiro.

Com isso muitos produtores estão aproveitando a umidade do solo para acelerar o plantio. No momento, o volume produzido atende plenamente o mercado, em função da baixa demanda varejista. Provavelmente a oferta deverá continuar elevada, pressionando os preços, com boa parte dos compradores aguardando momentos mais remuneradores para a comercialização. A comercialização da produção no atual contexto segue apertada, com o produtor realizando bons negócios e tendo excelente retorno econômico.

No momento, o mercado apresenta fortes oscilações de preços, mas sempre em patamares elevados, caracterizando a pouca oferta do produto, tanto em termos de qualidade como em quantidade. A expectativa de preços depende da quantidade e do padrão de mercadoria a ser ofertada, mas, a princípio, a maior parte dos agentes de mercado acredita, na melhor das hipóteses, em manutenção dos preços. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.