28/Jan/2022

De acordo com o mais recente levantamento do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), divulgado nesta quinta-feira (27/01), o cancro cítrico registrou redução de 38% em 2021 em comparação com o ano anterior. A doença está presente em 10,76% das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro (MG), o que corresponde a 21 milhões de plantas. Os períodos chuvosos exigem atenção ao manejo adequado.

A menor prevalência do cancro cítrico nos pomares não indica que o produtor pode relaxar nas medias de manejo da doença, pois sua fase crítica começa na primavera e vai até o fim do verão. Como a ocorrência de chuvas acompanhadas de ventos é a principal forma de disseminação da bactéria que causa o cancro cítrico, a redução da doença já era esperada por causa do clima desfavorável e intensa estiagem no cinturão desde 2020. É provável que o cancro cítrico continue presente nas propriedades e que, durante o período chuvoso, novas infecções aconteçam se o pomar não estiver adequadamente protegido.

Hoje, é possível neutralizar ou minimizar as perdas pelo cancro cítrico utilizando até 70% menos água e produto. Com o avanço das pesquisas, o controle se tornou mais eficiente e sustentável. A presença da doença foi menor na maioria das regiões em 2021. As maiores incidências estão em Votuporanga (45,78%) e São José do Rio Preto SP (37,99%), já as menores nas regiões de Altinópolis SP (0,43%), Itapetininga (1,53%) e Porto Ferreira (1,28%), todas no estado de São Paulo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.