12/Abr/2023
Na última década, o abacate tem se destacado no setor mundial de frutas. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) projeta que o abacate se torne a fruta tropical mais comercializada até 2030, com as exportações globais superando as 4 milhões de toneladas, acima das vendas externas de manga e de abacaxi, atrás apenas da banana. No Brasil, a produção de abacate vem crescendo com força nos últimos anos, levando o País a ocupar o sétimo lugar no ranking mundial. A participação do Brasil nas exportações globais da fruta, contudo, ainda é muito baixa.
O País é apenas o 20º maior exportador mundial. E estimativas indicam que apenas 3% da produção brasileira é exportada. Os principais concorrentes do Brasil (México, Colômbia, Chile e África do Sul) exportam mais de 50% do que produzem. Para conquistar cada vez mais o mercado internacional, a Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, ressalta que é preciso correr atrás de estrutura de comercialização, como packing houses de alto nível de adequação à exigência dos países destinos.
Além, disso, os desafios ao setor brasileiro estão relacionados à abertura de novos mercados (algumas já estão em andamento) e à forte concorrência, principalmente com o Peru, Colômbia e África do Sul, que produzem na mesma janela que o Brasil. Com um cenário bastante promissor, é preciso ficar atento ao abacate como uma oportunidade de negócio. A saudabilidade e a versatilidade do abacate, as opções de usos são diversas, tanto na culinária quanto em cosméticos e até produtos terapêuticos, são fatores que favorecem o crescimento da demanda pela fruta. E a boa procura vem tornando a rentabilidade mais atrativa, incentivando investimentos neste setor. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em