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11/Jun/2025

Eólicas Offshore: COP30 é oportunidade para País

Segundo a Ocean Winds (joint venture entre a francesa Engie e a portuguesa EDP para avançar nos projetos de energia eólica offshore no Brasil) avalia que o Brasil deve aproveitar a COP30 para mostrar ao mundo o potencial para a tecnologia, depois que a lei do segmento foi aprovada e está em fase de regulamentação. A realização da COP30 este ano no Brasil coloca o País no centro do debate climático. Esse papel do Brasil reforça a expectativa de transformar esse potencial em projetos concretos. A COP 30 é uma oportunidade para o Brasil mostrar ao mundo do que é capaz.

Atualmente, a Ocean Wind possui 17 projetos em quatro continentes, somando cerca de 20 gigawatts de capacidade total. No Brasil, a empresa cadastrou cerca de 18 GW no Ibama em projetos previstos para o Rio de Janeiro, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. A Global Wind Energy Council (GWEC) reforçou que o momento é positivo para o Brasil e para a geração eólica offshore. É um momento quase perfeito para o Brasil e para a indústria renovável. Outras COPs eram interessantes, mas em países que não tinham grande liderança em energia renovável.

Para a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), convidada pelo governo para ser enviada especial na área de energia da COP30, a tecnologia está chegando no tempo certo no País. O cargo no evento marcado para novembro deste ano tem por objetivo trazer as demandas do setor produtivo para discussão e saber o que o governo pensa. A entidade está produzindo uma carta para ser divulgada dentro de dois dias que destaca os pontos que os produtores de energia renovável acham relevante para ser discutido na COP30.

É preciso ter sinalizações efetivas para a COP30. Quais são as datas, como vai funcionar o processo de eólica offshore, qual a data do leilão de áreas para instalação das turbinas eólicas offshore, por exemplo. O País tem potencial de crescimento no segmento de eólicas offshore, que além de energia limpa para garantir projetos de hidrogênio, data-centers, entre outros trazidos pela descarbonização da economia, gera empregos e tributos para o governo. Já foi criada uma base sólida para que os projetos saiam do papel. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.