08/Sep/2025
Segundo a StoneX, as importações de diesel A (sem biodiesel) em agosto somaram 1,3 milhão de metros cúbicos (m³), uma queda de 25% frente julho, mas um avanço de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A Rússia manteve-se como a principal fornecedora, respondendo por metade do volume importado, enquanto a Índia elevou sua fatia de 10% para 18%. Os resultados de agosto se mostram positivos, dado que, mesmo com a entrada de uma mistura maior de biodiesel no diesel B, as internalizações de diesel A seguiram aquecidas, com a chegada de um volume maior de insumos agrícolas, principalmente fertilizantes, com importadores priorizando a aquisição de produtos menos concentrados em meio aos altos preços praticados no mercado.
A Rússia enviou 664 mil m³ ao Brasil em agosto. Porém, o país perdeu participação entre julho e agosto, passando de 58% para 50%, com a Índia absorvendo boa parte desse espaço (de 10% para 18%). Os Estados Unidos ficaram na segunda posição, com 31% do total. A queda em relação a julho era esperada, pois a chegada do B15 em agosto diminuiu a necessidade de importar o combustível. Vale destacar, também, que o mês de julho foi marcado pelo maior volume importado do combustível desde dezembro de 2023, com as vendas de diesel B no mercado doméstico atingindo recorde histórico no mesmo período, em meio ao avanço da colheita do milho 2ª safra de 2025 e início dos preparativos para o plantio da soja. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.