10/Sep/2025

O Ministério de Minas e Energia (MME) segue discutindo a melhor solução em relação ao transporte do gás natural das reservas de Vaca Muerta, na Bacia de Neuquén, na Patagônia argentina. No setor de gás natural, o gás boliviano chega ao Brasil via Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Atualmente, a discussão é sobre a melhor forma para trazer o gás natural. São mais de 5 mil quilômetros de distância até São Paulo. Mesmo sem haver uma ligação física direta que permita trazer o gás da Argentina para o Brasil, há uma "uma verdadeira integração" desses mercados.

Estudos para viabilizar a exportação do gás da Argentina para o Brasil estão previstos em um Memorando de Entendimento assinado pelos dois países. O MME tem buscado a expansão responsável das malhas e dutos do Brasil, fortalecendo o papel do País como uma potência energética global. É uma luta em defesa dos consumidores nacionais. Entre os esforços voltados ao setor, a "harmonização regulatória" entre a União, os Estados e o Distrito Federal no setor de gás natural e biometano.

Nos últimos dois anos, por exemplo, foram materializadas políticas como a Lei dos Combustíveis do Futuro, o Programa Nacional de Hidrogênio, o Plano Nacional de Transição Energética e o decreto que regulamenta o Programa Nacional de Descarbonização do Condutor e Importador de Gás Natural. Em relação ao biometano, já há um planejamento de integração de toda a cadeia, ou seja, o escoamento, o transporte, e o serviço local de gás canalizado. Tudo isso representa um grande passo para que a eficiência técnica, operacional e econômica chegue aos nossos consumidores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.