24/Nov/2025
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a queda do preço do petróleo na semana passada ampliou a diferença entre o preço do diesel no mercado internacional e o valor cobrado nas refinarias da Petrobras. O combustível está há 200 dias sem reajuste pela estatal e registrou, no dia 20 de novembro, defasagem de até 18% em relação ao preço praticado no Golfo do México. Para atingir a paridade de importação, a Petrobras poderia elevar o diesel em R$ 0,56 por litro, levando em conta a média da defasagem de todas as refinarias da estatal, de 16%. A empresa detém 80% do mercado de refino do País. Na semana passada, a diferença do preço do diesel chegou a 24% nas refinarias da estatal, que afirma evitar repassar aos preços internos a volatilidade das cotações internacionais.
A empresa abandonou a política de paridade de importação (PPI) em maio de 2023 e adotou uma estratégia comercial bem-sucedida, que considera o menor preço a que aceita vender seus produtos e o maior valor que o cliente está disposto a pagar. A Refinaria de Mataripe, na Bahia, responsável pelo abastecimento de 14% do mercado brasileiro de combustíveis, pratica o PPI com reajustes semanais. No dia 19 de novembro, aumentou o diesel em R$ 0,07 por litro, registrando defasagem de apenas 4% em relação ao mercado externo. A gasolina das duas empresas está com os preços praticamente alinhados ao mercado internacional, com média apenas 2% acima das cotações externas, o que poderia levar a nova queda de R$ 0,05 por litro. Após 328 dias sem reajuste, a Petrobras reduziu a gasolina em 21 de outubro deste ano em 4,9%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.