20/Nov/2020

O projeto de concessão da Ferrogrão, promessa do setor ferroviário projetada para cortar os estados de Mato Grosso e Pará, terá um mecanismo financeiro de mitigação de risco que tornarão o projeto financiável e atrativo, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Haverá uma conta associada que vai garantir uma espécie de "colchão financeiro" para dar lastro a reequilíbrios econômicos e financeiros em caso de frustração de maiores riscos do projeto.

Só para implantar a ferrovia serão necessários R$ 8,4 bilhões. O ministro citou que as quatro hipóteses principais que poderiam provocar esse reequilíbrio: frustração da demanda, majoração de custo de eventual desapropriação, majoração de custos ambientais e necessidade de adequação de capex (investimento). A conta será alimentada por valores de outorga livre das prorrogações antecipadas dos contratos de concessão em andamento.

No caso da Ferrogrão, haverá conta associada que vai garantir poupança, para dar lastro a reequilíbrio econômico e financeiro em caso de frustração de algumas das hipóteses que representam maiores riscos do projeto. O ministrou afirmou ter tido uma conversa com investidores estrangeiros sobre a Ferrogrão. A reunião ocorreu com o Public Investment Fund of Saudi Arabia. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.