19/Jul/2022

A empresa de tecnologia de crédito agrícola Traive, fundada em 2018 nos Estados Unidos por brasileiros, avança junto a grandes grupos de distribuição de insumos agrícolas e cooperativas para habilitar um número maior deles a captar recursos no mercado de capitais. Tais empresas e cooperativas precisam de capital de giro para antecipar a venda de insumos aos produtores e receber meses depois, na época da colheita. O cofundador e CEO da Traive tem passado mais tempo no Brasil para mostrar a executivos como o sistema prepara as revendas para obter crédito com qualquer investidor, não só os intermediados pela empresa.

Sabendo que têm crédito disponível, poderão vender mais sem usar seu caixa. A perspectiva é fechar 2022 com contratos com 35 grupos, ante 8 em 2021. No horizonte, estão 250 grupos. Foi contratado um profissional do setor financeiro para buscar mais fundos interessados no agronegócio. Em três meses, mapeou 150, ante 20 há um ano. Em 2022, os 35 grupos devem captar até R$ 10 bilhões, R$ 3 bilhões com a ponte da Traive, acima do R$ 1 bilhão de 2021. O recente recuo dos investimentos em startups não muda os planos porque a Traive levantou, em outubro de 2021, US$ 17 milhões em uma rodada série A, acima da meta inicial de US$ 10 milhões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.