29/Jul/2022

A Kepler Weber, líder nacional em equipamentos para armazenagem, não vê queda da demanda por silos e armazéns no País nos próximos meses, afirmou o diretor-presidente da empresa, Piero Abbondi. "Vemos no horizonte perspectivas positivas. Não vemos nenhum sinal de arrefecimento da demanda, com produtores capitalizados, crescimento da safra e paridade positiva. A situação do agricultor brasileiro está bastante favorável com relação de troca (entre commodity e armazém) bem positiva", disse Abbondi durante teleconferência com investidores para apresentação dos resultados financeiros da companhia referentes ao segundo trimestre deste ano.

"A demanda existe. O desafio é converter a demanda em vendas", acrescentou. Abbondi destacou que a companhia vê oportunidades muito boas para a safra 2022/2023, semeada a partir de setembro. "Nesta safra, se as condições climáticas permitirem, Brasil deve colher 320 milhões de toneladas de grãos, segundo estimam consultorias. Já vemos fotos de milho a céu aberto no Centro-Oeste nesta safra, imaginem com 60 milhões de toneladas a mais produzidas", apontou. O diretor comercial da Kepler, Bernardo Nogueira, também destacou que a paridade de troca entre commodity, a exemplo da soja, e armazenagem continua favorável ao produtor.

"A rentabilidade do produtor está saudável. Consultorias falam em preços para produtores na safra 2022/1023 em 20% a 30% acima dos últimos dez anos", explicou. Nogueira acrescentou que a expectativa de safra recorde puxa os investimentos em armazenagem, dada a necessidade de novas estruturas para estocar maior volume de grãos por agroindústrias, moinhos de trigo, esmagadoras de soja e portos e terminais. "Estamos indo para uma nova safra recorde, com insumos garantidos e preços estáveis das commodities". Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.