17/Ago/2022
As novas biotecnologias que chegaram ao mercado na safra 2021/2022 (Intacta 2 Xtend, Refúgio Xtend, Enlist E3 e Conkesta E3) representam em torno de 5% a 6% do volume de sementes ofertado pela Boa Safra. O portfólio de sementes de soja da empresa tem 48 cultivares, das quais 18 têm as novas biotecnologias. "Não é porque a gente não quer ter mais, e sim por uma questão de que não tem volume de materiais para todo mundo que quer. Você está vendendo para alguns produtores, mas geralmente é para implantar um pedaço, para ele conhecer, está funcionando muito mais num regime de degustação do que a la carte", disse o CEO da Boa Safra, Marino Colpo.
A partir do ano que vem, contudo, essa oferta tende a crescer. "Para 2023, a gente deve triplicar o volume de materiais com as novas biotecnologias para sementes." O executivo acredita que levará “alguns anos” para a adoção aumentar e as tecnologias atuais serem substituídas. Mesmo com a elevação dos custos dos demais insumos, fertilizantes e agroquímicos, a venda de sementes com biotecnologia cresceu, segundo Colpo. "Apesar de os custos estarem altos, na contramão disso, produtor está com mais medo de errar e buscando uma semente de maior qualidade, que entrega mais, com maior capacidade de produzir", disse. Para o executivo, contudo, mesmo com preços elevados da soja, o que se desenha para a safra que vai ser plantada a partir de setembro é uma “margem bem menor” para os produtores. Fonte: Broadcast Agro.