06/Set/2022
A consultoria StoneX estima que o consumo de fertilizantes nas lavouras do Brasil deverá ser até 7,2% menor em relação a 2021, totalizando 42,6 milhões de toneladas. No ano passado, o consumo, expresso em entregas de adubos, foi de 45,9 milhões de toneladas, de acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Em pesquisa realizada com compradores e vendedores de fertilizantes nas Regiões Sul e Centro-Sul foi identificada uma perspectiva de redução de 11% e 8%, respectivamente, no consumo de NPK (fertilizantes) ante o ano passado. A despesa com fertilizantes para a safra 2022/2023 cresceu até 60% para a soja e 85% para o milho, em comparação à safra passada.
No Paraná, a relação de troca, ou seja, o número de sacas de soja necessário para a compra de fertilizantes para um hectare, saiu de 8 sacas de 60 Kg em 2021/2022 para 11,3 sacas de 60 Kg nesta temporada. No caso do milho safra de verão (1ª safra 2022/2023) do Paraná, o salto foi de 14 sacas de 60 Kg para 19,6 sacas de 60 Kg por volume de fertilizantes necessário para um hectare. Muitos produtores deverão buscar minimizar o consumo de adubos, aproveitando o estoque de nutrientes no solo proveniente de aplicações passadas, especialmente de fósforo e potássio, o que, contando com condições sanitárias e climáticas favoráveis, não deverá causar grandes impactos negativos sobre a produtividade das lavouras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.