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28/Set/2022

Fertilizantes: falta espaço de armazenagem no PR

A importação de fertilizantes pelos portos do Paraná, o principal porto de entrada do produto no Brasil, segue aquecida devido à demanda crescente e o mercado em alta para a comercialização. Segundo dados da Administração do Portos de Paranaguá e Antonina, em agosto, foram descarregadas 773.771 mil toneladas do produto. No entanto, os dados do Porto de Paranaguá, por onde passam 25% dos fertilizantes importados pelo Brasil, mostram que não está faltando produto, mas está faltando espaço para armazenagem do fertilizante importado. O insumo é essencial para a agricultura e o Brasil depende de fornecedores estrangeiros para suprir a demanda. Devido a esta alta demanda de importação, a Fortesolo (operadora portuária especializada em descarga e armazenagem de fertilizantes no Porto de Paranaguá) já prevê ampliar a sua infraestrutura de armazenagem. Para os próximos meses, a expectativa é aumentar em 45% a capacidade dos armazéns, passando de 227 mil toneladas para 327 mil toneladas.

Em 35 anos de atividade, a empresa movimentou cerca de 30 milhões de toneladas de fertilizantes no Porto de Paranaguá, principal porta de entrada de insumos no País. O volume representa quase a produção de grãos estimada para a safra 2021/2022 no Paraná, um total de 34,6 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estratégia de ampliação da Fortesolo está alinhada ao crescimento do agronegócio brasileiro. Dados da Conab apontam que em 1987, início das operações da empresa, a produção nacional de grãos no país girava em torno de 66 milhões de toneladas. Para 2022, a produção está estimada em 271 milhões de toneladas, um aumento de 309%. Os fertilizantes são produtos indispensáveis para o produtor rural que deseja colher uma safra produtiva e de qualidade. Entretanto, para que eles não percam seu potencial produtivo, é importante garantir que sejam manuseados e armazenados de maneira correta, de forma que todas as suas propriedades originais sejam mantidas.

Neste sentido, a Fortesolo tem buscado certificações internacionais com foco em segurança, saúde, meio ambiente e compliance. Há um ano, a empresa conta com a certificação ISO 37001, norma global de gestão de sistemas antissuborno. Após auditoria conduzida pela certificadora internacional RINA, o selo reconhece as ações da empresa para manter relações transparentes entre todos os públicos: parceiros, clientes e colaboradores. A implantação do sistema de gestão integrado resultou em melhorias nas áreas de saúde e segurança do trabalho, eficiência operacional e padronização dos processos, nas quais obtivemos todas as certificações necessárias. No processo de compras, por exemplo, os pedidos ocorrem após a aplicação e a análise de um formulário de due diligencie, termo que traduzido para o português significa devida diligência. Na prática, é uma garantia em oferecer equidade entre todos os fornecedores e transparência. O processo fica mais confiável para tomada de decisões. Fonte: Fortesolo. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.