03/Out/2022
A captação de R$ 150 milhões por meio de um Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e o recente aporte do fundo Aqua permitirão à SoluBio entrar em novos mercados. Até dezembro de 2023, a maior empresa do País de tecnologias para produção de bioinsumos nas fazendas deve investir R$ 350 milhões. Parte vai para a ampliação da fábrica de Jataí (GO), que abrigará a recém-criada linha de nutrição foliar. R$ 100 milhões irão para a internacionalização: construção de Centros de Distribuição no Paraguai, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador, parcerias e eventual compra fora do País. A possível aquisição de uma produtora de macrobiológicos (insetos) também é avaliada, segundo Mauricio Schneider, Diretor Comercial.
A SoluBio quer avançar no setor de cana-de-açúcar e, para isso, contratou um especialista da área, Marcelo Cambraia, como gerente comercial. A previsão é faturar de R$ 60 milhões a R$ 80 milhões com o segmento em 2023, de um total de R$ 480 milhões a R$ 520 milhões. Vendas no exterior devem trazer de US$ 3 milhões a US$ 5 milhões. No Brasil, pretende instalar até 400 biofábricas no ano que vem, o dobro do previsto em maio. A empresa afirma que terá de captar mais recursos para avançar nos Estados Unidos, onde planeja abrir uma fábrica de bioinsumos, e faturar R$ 1,5 bilhão em 2027. A abertura de capital em bolsa (IPO) seria um caminho natural daqui a alguns anos, após obter resultados maiores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.