06/Out/2022
Após algumas de semanas de alívio, o que permitiu à Petrobras reduzir o preço dos seus principais combustíveis antes do primeiro turno das eleições presidenciais, o petróleo e derivados voltaram a subir no mercado internacional, e podem tomar proporções ainda maiores dependendo do resultado da reunião da Opep. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidir por um novo corte, será difícil segurar os preços internos, apesar da proximidade do segundo turno das eleições. Se confirmado o corte pela Opep, os preços devem continuar subindo.
A defasagem média do preço do diesel atingiu 3% e da gasolina 8% no dia 4 de outubro. Para voltar à paridade, os preços deveriam ser elevados em R$ 0,17 e R$ 0,28 por litro, respectivamente. A diferença no caso do diesel, porém, é bem mais alta no Porto de Aratu, na Bahia, cuja defasagem chega a 5%. No Porto de Araucária, no Paraná, a gasolina era negociada a um valor 12% abaixo do verificado no mercado internacional. O último reajuste do diesel pela Petrobras ocorreu há duas semanas, uma queda de 4,07%, e da gasolina há um pouco mais de um mês, uma redução de 4,8%, e seguem um novo ritmo de reajustes adotado pela Petrobras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.