17/Out/2022
A divisão de Saúde Animal da Boehringer Ingelheim no Brasil vem crescendo acima da média do mercado nacional, e para não perder tração a companhia deverá investir até o fim do ano R$ 56,2 milhões em sua fábrica localizada em Paulínia (SP). Nos últimos dois anos, a planta já recebeu aportes de R$ 92,2 milhões. O objetivo é assegurar o fornecimento dos produtos, preservar a cadeia de valor e evitar emergências e custos não planejados.
De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), o segmento cresceu 21,9% no primeiro trimestre e 7,6% no segundo trimestre em relação a iguais períodos de 2021. A Boehringer Ingelheim avançou 34% e 11,2% nas mesmas comparações. A empresa não informa sua receita no Brasil. Apesar da guerra na Ucrânia, que aumentou custos de produção, e da inflação no mundo e no Brasil, a produção animal está sendo muito forte.
O setor não está isento dos impactos, mas a Boehringer Ingelheim tem conseguido trazer grandes resultados em todos os segmentos. A fábrica de Paulínia é importante para a estratégia da Boehringer porque, além de abastecer o mercado brasileiro, também produz medicamentos que são exportados para 70 países, principalmente antiparasitários para animais de estimação e bovinos. Para incrementar a produção e ser mais eficiente, a empresa não vai parar de investir.
Há planos de aportes de longo prazo, que envolvem investimentos em pessoas e tecnologia. A demanda pelos produtos cresce no mundo todo. A “ressaca” da demanda chinesa por carne suína importada e um possível momento de baixa de preços na bovinocultura de corte, em função do ciclo pecuário, estão no radar. Mas, a expectativa é que a empresa continue com taxas de crescimento anual de dois dígitos no Brasil. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.