17/Out/2022
A Petrobras voltou a afirmar na sexta-feira (14/10) que monitora continuamente os mercados e evita repasse imediato das volatilidades externas e do câmbio aos preços. O texto padrão já utilizado em outras ocasiões é uma resposta a notícias veiculadas na mídia. Apesar de não especificar a qual reportagem se refere, o posicionamento acontece em meio a publicações na imprensa relacionadas a pressões governamentais sobre a política de preços da estatal no período de eleições. Membros da diretoria da Petrobras receberam uma sinalização do governo Bolsonaro para que não haja reajuste no preço dos combustíveis até a realização do 2º turno das eleições, em 30 de outubro. Essa pressão sobre a petroleira foi ampliada depois que o grupo que reúne a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) anunciou o corte na produção de 2 milhões de barris de petróleo por dia a partir de novembro, o que já provocou alta dos preços no mercado internacional. Esse é o maior corte desde abril de 2020, quando a pandemia de Covid-19 começou. A companhia também voltou a reforçar o compromisso com preços competitivos e em equilíbrio com o mercado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.