14/Dez/2022
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina nos postos de abastecimento do País caiu pela terceira semana seguida. Entre os dias 4 e 10 de dezembro, a gasolina ao consumidor teve queda de 0,4%, para R$ 5,01 por litro ante R$ 5,03 por litro na semana imediatamente anterior. Os combustíveis acompanham o movimento de preço do petróleo no mercado internacional que, marcado pela volatilidade, experimentou quedas na última semana e agora se recompõe, mas ainda próximo dos US$ 80,00 por barril.
As cotações internacionais da gasolina estão recuando no contexto de menor demanda em países como os Estados Unidos. Como os preços domésticos da Petrobras são alinhados ao preço de paridade de importação (PPI), abriu-se espaço para reduções nos preços da companhia, o que aconteceu no dia 9 de dezembro, após quase cem dias de congelamento. Então, a Petrobras reduziu os preços do insumo em suas refinarias em 6,1% ou R$ 0,20 por litro. Mas, essa redução só deve ter efeito ao consumidor na divulgação da ANP prevista para o fim desta semana.
O diesel S10 recuou 0,6% nos postos de abastecimento do País, com preço médio de R$ 6,63 por litro na semana até 12 de dezembro ante R$ 6,67 por litro verificado uma semana antes. Essa queda também não reflete a recente redução da Petrobras, de 8,1% ou R$ 0,40 por litro nos preços praticados em refinarias, o que deve pesar no preço ao consumidor a partir dessa semana. Como o repasse do reajuste da Petrobras ao preço final do varejo acontece de forma gradual, a tendência é que, tanto no caso do diesel quanto da gasolina, haja uma série de quedas nos preços nas próximas semanas.
O gás liquefeito de petróleo (GLP) ou o gás de cozinha, insumo amplamente consumido pela população, experimentou leve queda de 0,2% no preço médio ao consumidor. Entre 4 e 12 de dezembro, o botijão de 13 Kg custou, em média, R$ 109,75 ante R$ 109,99 na semana anterior. O preço do GLP tem variado entre altas e quedas nos últimos meses, mas tem caído nas últimas semanas, possivelmente como reflexo de reajustes recentes da Petrobras. Essa tendência deve ser ainda mais reforçada pela redução de 9,7% realizada pela Petrobras na semana passada. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.