16/Jan/2023
A Biotrop se prepara para levar seus insumos biológicos a mais lavouras nacionais e do exterior este ano. A meta é avançar 80% em receita, após ter dobrado o faturamento em 2022 para R$ 358 milhões. O mercado deve crescer entre 55% e 60% e a meta é avançar acima da média, segundo Antonio Carlos Zem, o CEO. Por aqui, o plano é aumentar o foco no Rio Grande do Sul, acelerar a presença em Mato Grosso e Tocantins e crescer em participação nos setores de café, arroz e cana-de-açúcar. Lá fora, ele prevê fortalecer a operação nos Estados Unidos, onde já possui registros, e entrar na Europa, além de Peru, Equador, Uruguai e Colômbia. No médio prazo, quer exportar para Chile e México.
Até 2025, de 30% a 40% do faturamento deve vir da internacionalização, ante 6% em 2022. A Biotrop avalia a expansão também por meio de fusões e aquisições (M&As). A estratégia pode ser usada para acelerar a presença nos Estados Unidos. O país é o principal alvo para M&A, mas a empresa não descarta olhar o Brasil para mais tecnologia e acesso a mercado. Com as vendas a pleno vapor, a segunda planta da empresa em Curitiba deve iniciar operação em agosto. A fábrica receberá entre R$ 70 e R$ 80 milhões, com capacidade de produção de 18 milhões de litros de bioinsumos por ano. Em 2023, também terá unidade própria de fungos, com aporte de R$ 15 a R$ 20 milhões, e investirá na pesquisa de bioherbicidas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.