27/Fev/2023
O governo do Paraná deve enviar ao Tribunal de Contas da União (TCU) os editais para os leilões de arrendamento de mais duas áreas do Porto de Paranaguá até o mês de abril. Juntas, preveem investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões, e têm sido estudadas por cerca de sete grupos operadores cada uma. Há multinacionais, fundos de investimento, operadores do porto. O porto paranaense, que no ano passado movimentou 60 milhões de toneladas em cargas, tem atraído mais investidores nos últimos anos. As duas áreas são denominadas PAR14 e PAR15, e serão destinadas à movimentação de granéis sólidos vegetais, um dos pontos fortes do Porto de Paranaguá.
As áreas misturam estruturas que já estão em operação com áreas greenfield, ou seja, que serão desenvolvidas do zero. Os investimentos previstos são de R$ 800 milhões e de R$ 1,3 bilhão, respectivamente. A autoridade portuária já concedeu outras áreas, como a PAR32 e a PAR50. Ambas tiveram o arrendamento arrematado pela empresa FTS Participações, em leilões realizados no ano passado e na sexta-feira (24/02), na B3. Neste leilão não houve concorrência: apenas a FTS fez lances, oferecendo uma outorga de R$ 1 milhão pela exploração da PAR50 por 25 anos.
A falta de propostas adiou outro leilão que aconteceria na sexta-feira (24/02), o da PAR9, com investimentos previstos de R$ 910,6 milhões. Os atuais operadores e um outro grupo pediram mais tempo para entregar propostas, e por isso, o certame foi adiado. O leilão acontecerá ainda no primeiro semestre desse ano. Porém, as outras duas áreas podem ser mais atrativas à iniciativa privada, e por isso, a concorrência pelo PAR09 deve ser mais baixa. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.