27/Fev/2023
A demanda crescente por bioinsumos leva a Solubio, empresa de tecnologia para produção dentro da fazenda, a projetar receita 150% maior, de R$ 450 milhões, este ano. Além de consolidar a liderança em grãos e fibras, onde tem participação de 35%, o plano é ampliar a fatia em cana-de-açúcar de 3% para 8%, segundo o CEO, Maurício Schneider. Serão 300 projetos novos a serem somados aos 330 atuais. A empresa passará ainda a negociar bioinsumos “de prateleira” para complementar o que clientes produzem nas propriedades, como fungicidas biológicos. E vai usar capacidade fabril ociosa para atender a outras empresas do segmento. É uma forma de otimizar capex e fomentar o mercado.
Em março, a Solubio inaugura centro de inovação em Brasília com aporte de R$ 10 milhões. A Solubio começou a exportar para o Paraguai no fim de 2022 e neste ano acessará a Bolívia e a Colômbia. Havia planos para atender aos Estados Unidos, mas a empresa preferiu aguardar. Focar a América Latina demanda menos capital em um ano de muita incerteza e juro alto. Clientes da Solubio ampliaram no ano passado o uso de bioinsumos em 20% no caso das lavouras de soja, 50% em cana e 25% em milho. A empresa valida ainda projetos piloto em silvicultura e citricultura para atuar nos dois segmentos em 2024. O maior crescimento, porém, seguirá vindo de grãos e fibras, com destaque para Matopiba, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.