22/Mar/2023
A empresa de agroquímicos Ihara tem R$ 180 milhões em investimento previsto para 2023. Nos últimos três anos, a Ihara investiu por volta de R$ 280 milhões na fábrica de Sorocaba (SP), em dois centros de pesquisa novos, em Mato Grosso e no Paraná, e no desenvolvimento de produto. Para este ano, apesar do cenário desafiador da economia brasileira, a empresa vai continuar investindo no agro. Neste ano, a empresa investirá em automação, modernização e expansão das linhas de fungicidas, inseticidas e herbicidas na sede em Sorocaba (SP) e em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos nos três centros de pesquisa no País, localizados em Primavera do Leste (MT), Sarandi (PR) e Sorocaba (SP). Há investimento também em um novo laboratório de produtos biológicos que será inaugurado este ano dentro da sede A empresa atua em mais de 100 culturas no Brasil.
A Ihara vem renovando o seu portfólio nos últimos três anos e aposta nisso para crescer em 2023 após ter registrado aumentos de 50% no faturamento nos últimos dois anos. Nos últimos dois anos, foram lançados 22 novos produtos e, com esses novos produtos, no ano passado houve incremento de receita de 50%. Para este ano, a empresa pretende sair de R$ 6 bilhões no total de vendas para R$ 8 bilhões. A ideia é ganhar participação de mercado com os dois produtos apresentados na segunda-feira (20/03): Terminus, inseticida para controle de percevejos em soja e milho, e Sugoy, fungicida para controle de ferrugem, mancha-alvo, antracnose e oídio na soja. A Ihara está entrando no mercado para disputar liderança nos segmentos de percevejos em soja e milho e doenças na soja. Além destes defensivos apresentados, a empresa deve lançar outros quatro até o fim do ano.
Para o futuro, ainda há 24 novas moléculas em pesquisa e desenvolvimento, que somam por volta de 170 novos projetos, ou seja, 170 potenciais novos produtos ao longo dos próximos anos. A cultura da soja representa mais de 50% do faturamento da Ihara, em linha com o mercado de defensivos. Dos 24 ingredientes ativos que estão em pesquisa atualmente, por volta de 30% a 40% serão para a cultura da soja. Como estão em fase inicial de avaliação e desenvolvimento, há frentes de trabalho que contemplam diversas culturas. A empresa ainda não tem a dimensão exata de cultura e alvo. Soja está contemplada e é a principal delas, mas existem diversas outras culturas, inclusive hortaliças, vegetais, arroz, algodão e pastagem, que estão bem distribuídas no investimento da empresa. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.