15/Mai/2023
Segundo o Grupo Vittia, o agronegócio enfrenta um cenário mais desafiador neste primeiro semestre com preços mais baixos das commodities. É um setor que vem remunerando muito bem nos últimos três anos. Este ano, houve queda dos prêmios, principalmente na soja. O Brasil teve uma supersafra, mas um grande déficit na Argentina. Então, na América do Sul em 2022/2023, a situação é muito correlata e não há uma superoferta. Há, ainda, uma crise de desconfiança dentro do setor, com um volume significativo de invasões de terra, movimentações dentro do governo que não deixam claro qual a relação com o agro e o ajuste fiscal.
A compra de insumos por parte dos produtores está represada, após o movimento de antecipação de compra nas safras 2021/2022 e 2022/2023 diante da expectativa de falta de produtos e de preços altos. O agricultor percebeu que oferta já não é um problema. O adiamento das decisões de compra pode levar a problemas de logística. Se continuar esse retardamento em termos de compra, haverá dificuldade para entregar produto. A Vittia está se preparando para esse cenário e a carteira de pedidos começará a avançar agora.
A relação de troca hoje em relação com mesmo período do ano passado, está mais positiva. Parece que o ano climático será normal, o produtor vai investir na sua lavoura, pois sabe que precisa de produtividade. No fim do ano passado, a empresa reduziu estoques. O grande estoque está em organomineral, mas muito aquém do que já teve. Importante citar a modernização nas indústrias para produzir com custo mais baixo. Há grandes desafios no agro nesta safra 2023/2024, mas a Vittia está preparada para performar bem. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.