12/Dec/2023

Segundo a assessoria especializada Hand, o menor apetite das distribuidoras de insumos, que já lideraram várias fusões e aquisições (M&As) no agro, fez cair em mais de 50% essas operações no setor este ano. As varejistas sofreram com os preços mais baixos dos fertilizantes e com estoques de produtos a patamares menos competitivos, o que aumentou o endividamento da cadeia e diminuiu o ímpeto por aquisições. A expectativa é de recuperação em 2024, com cotações mais altas, o que sinalizaria para um maior número de acordos fechados em 2025.

O clima, no entanto, segue no radar e deve guiar os negócios. Os produtos de origem biológica vão continuar sendo “a bola da vez” nas operações. Sementeiras e agtechs de serviços agrícolas ainda podem ganhar espaço nos M&As, assim como empresas de saúde e nutrição animal. Em relação às regiões brasileiras, o Sul tem potencial para mais operações, após dois anos de quebra de safra, e o Nordeste, em especial nas culturas de algodão e hortifrúti. Minas Gerais, protagonista na produção de leite, também tem boas oportunidades de aquisições. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.