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14/Mar/2024

Rodovias: Brasil buscando investidores no exterior

O ministro dos Transportes, Renan Filho, está em Madri, capital da Espanha, para uma série de eventos e reuniões em que, acompanhado de comitiva, apresenta a potenciais investidores a carteira de projetos de concessão de rodovias brasileiras. A recepção tem sido positiva, com sinalizações concretas sobre prosseguimento de avaliações da entrada de estrangeiras nos próximos leilões. A Espanha é o segundo país que mais investe no Brasil, atrás apenas dos Estados Unidos. Eles têm uma relação histórica com o País em várias áreas, como mercado financeiro, comunicação, energia e rodovias. Os investidores estão impressionados com o reposicionamento do Brasil. O foco das conversas são empresas entrantes no setor e grupos que já têm interesse em investir no Brasil. Segundo o ministro, após bilaterais nesta quarta-feira (13/03), ficou definida a visita de uma concessionária espanhola ao Brasil para o avanço de entendimentos sobre os projetos brasileiros.

A agenda foi iniciada na segunda-feira (11/03), com a participação da comitiva em um roadshow. Depois disso, a delegação brasileira se reuniu com cerca de 40 empresários de segmentos diversos, em encontro promovido pela Embaixada do Brasil na Espanha e pela Fundación Consejo - España e Brasil, na Casa da América. Segundo o ministro, um dos trunfos da viagem à Madri é a sinalização de que a Arteris, concessionária de cinco rodovias brasileiras, terá condições para repactuar seus contratos. A Abertis, grupo espanhol que detém parte da Arteris, garantiu que a empresa conseguirá demonstrar essas condições no processo em andamento no Tribunal de Contas da União (TCU). Com isso, a indicação é de que sejam repactuados os contratos de concessão das autopistas Fernão Dias, Fluminense, Litoral Sul, Planalto Sul e Régis Bittencourt, que somam extensão de 2,1 mil quilômetros. A Arteris caminha para ter as propostas aprovadas, porque parece que terá condições de demonstrar com facilidade a capacidade de investimentos.

A Abertis é um grupo muito forte, está motivado e garantiu investimentos. E isso ajuda também nos novos leilões. O ministro diz que está mantida a meta de realizar novos leilões neste ano, sendo o primeiro previsto para o próximo mês. Perguntado sobre possíveis atrasos no cronograma, e voltou a afirmar que não há problemas se houve diferença entre a meta e o número final. É preciso levar em consideração que o Brasil faz média de 1 leilão por ano. O antigo governo fez 6 leilões em quatro anos. No ano passado, o governo Lula fez 3 leilões, sendo que um deu deserto. Esse ano, a meta é 13 leilões. A meta atual é muito mais arrojada. Também integram o grupo brasileiro na Espanha a secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse e o diretor presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, além de representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do BNDES e da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.