01/Apr/2024

Segundo o Rabobank, apesar de agricultores continuarem postergando as compras de fertilizantes, não há projeção de diminuição nos investimentos para as safras de 2023/2024 e 2024/2025. Os produtores devem adiar a aquisição dos insumos para a próxima safra 2024/2025, na intenção de repetir a estratégia do ano passado, quando estava havia possibilidade de se comprar os insumos mais barato, mais adiante.

Mas, passado o momento atual, de colheita de soja e plantio de milho, os produtores devem focar na aquisição dos produtos, com o intuito de evitar possíveis atrasos no plantio. Diferentemente das últimas três safras, o ciclo atual 2023/2024 representa um momento de margens mais apertadas para os produtores com os preços dos grãos mais baixos, mesmo em um cenário de quedas nos custos operacionais de 15% para a safra 2023/2024 ante 2022/2023.

Grande parte desta queda foi causada pela retração nos custos com fertilizantes, que levaram a uma redução de 40% nos custos com adubação. A baixa nos custos dos insumos representou um aumento de 11,6% nas entregas dos fertilizantes em comparação com 2022, de acordo com dados da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda). Em 2023, foram entregues 45,83 milhões de toneladas ao consumidor final, segundo a Anda. Para 2024, a projeção de entrega é de 46,50 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.