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12/Apr/2024

Fertilizantes: Argentina vai zerar taxa de importação

A Argentina deve zerar tarifas de importação aplicadas sobre a ureia e suas misturas e sobre o nitrato de amônio, que atualmente estão em 5,4% e 3,6%. Esta medida terá um efeito direto nos produtores agropecuários do país e se soma aos benefícios gerados pela organização das variáveis econômicas, o que permitiu que o custo desses insumos fundamentais caísse de US$ 830,00 por tonelada em 15 de fevereiro para US$ 570,00 por tonelada atualmente.

A aplicação de fertilizantes nas lavouras argentinas teve recuo de 4,5% em 2023, marcando o segundo ano consecutivo de queda, segundo a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) nesta semana, citando dados da Câmara da Indústria Argentina de Fertilizantes e Agroquímicos (Ciafa) e da empresa Fertilizar. No ano passado, a estimativa de consumo foi de 4,5 milhões de toneladas ante 4,8 milhões de toneladas em 2022. Além disso, o consumo de nutrientes para os solos atingiu o mínimo de cinco anos.

O governo poderá anunciar neste mês novas medidas para o setor agro, como tarifas mais baixas para herbicidas e melhoria nas aprovações de licenças do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa). Os herbicidas à base de atrazina, glifosato e 2-4-D cairão de 35% para 12,6% (que é a atual Tarifa Comum do Mercosul). Ao mesmo tempo, será reduzida a tarifa da atrazina primária, dos atuais 24% para 10,8%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.