ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

25/Apr/2024

Fertilizantes: Tello vai estrear com fábrica no Brasil

A Tello, empresa de fertilizantes que tem como sócios-fundadores Amaggi, Coopercitrus, Souza e Lucas Participações, Viola Participações e Tecnobeef, chega ao mercado brasileiro com o objetivo de reduzir a dependência externa do País de adubos do complexo NPK em até US$ 40 milhões até 2026. A meta é produzir até 200 mil toneladas de fertilizantes de potássio, nitrogênio e fosfato para culturas como soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, citros e café também até 2026, quando deve alcançar um faturamento de até R$ 500 milhões. O Brasil desembolsou em 2023 US$ 14,658 bilhões em 40,971 milhões de toneladas de adubos e fertilizantes químicos, segundo dados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Para a criação da primeira fábrica da empresa em Altair (SP), as cinco empresas fizeram um investimento total de R$ 120 milhões, com participação de 20% de cada uma. A planta deve começar a operar no fim de 2025 e tem potencial para dobrar a sua capacidade de produção para 400 mil toneladas até 2028. A produção será toda para o mercado brasileiro e a distribuição deverá se dar em um raio de 500 Km da fábrica, alcançando regiões como sul de Mato Grosso, Goiás, Triângulo Mineiro (MG), Paraná e Mato Grosso do Sul. A Tello já estará operando este ano nas fábricas da Agro CP em Minas Gerais e Espírito Santo. A nova empresa tem planos de expansão até 2028, quando planeja inaugurar mais uma planta em Mato Grosso, com a mesma capacidade de produção da fábrica de São Paulo.

O empreendimento da Tello é classificado como precursor de um novo setor, de fertilizantes biointeligentes. Esta classificação deve-se a uma maior fixação no solo do que os químicos comuns, retenção de água e enriquecimento com bactérias e fungos. A empresa vai trabalhar na inovação dessa direção, levando soluções para a raiz das plantas e cultivos do Brasil, para enriquecer toda a vida do solo através dos compostos. Os produtos também terão capacidade de ampliar a produtividade nas lavouras. A produtividade da soja já aumentou de três para cinco hectares e a do café entre 8% e 10%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.