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06/May/2024

Máquinas Agrícolas: locação pode crescer no País

A Addiante acredita que a recém-aprovada alíquota de importação de aço pode acelerar a tendência de aluguel de maquinário agrícola. Isso pode acontecer caso o preço das máquinas suba em virtude do aumento de custo com a matéria-prima. O valor também aumenta na locação, mas é mais vantajoso porque o produtor tem toda uma previsibilidade de receita e menor endividamento, afirmou a joint venture de locação de pesados da Gerdau com a RandonCorp. Além disso, quando o agricultor compra uma máquina, a aquisição entra como dívida no balanço, enquanto a locação entra como despesa.

O Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) anunciou a adoção de cota referente à média das importações de aço entre 2020 e 2022, acrescida de 30%. O que exceder, será sobretaxado em 25%. No Brasil, 20% das máquinas agrícolas são alugadas. A expectativa é de que até 2030 este número aumente para 30%. Com base nisso, a Addiante, que começou a atuar em novembro de 2022, vê grande potencial para crescer, em virtude da baixa penetração no mercado. A empresa estima que 30% dos equipamentos alugados, que atendem principalmente as culturas de cana-de-açúcar e de grãos, são para o setor de agro.

As máquinas incluem colhedoras de cana-de-açúcar, pás colheitadeiras, tratores, caminhões e implementos agrícolas. Para caminhões e implementos agrícolas, a estimativa de aluguel atual é de, respectivamente 1,5% e 4%. O cenário de crédito também contribui para essa previsão, considerando que, na locação o ativo fica na mão do próprio locador. Mas no Brasil ainda há uma barreira cultural de posse. O País tende a seguir tendências que vêm de mercados mais avançados, como os Estados Unidos, depois de cinco, dez anos. Há muito espaço para avançar. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.