15/Jul/2024
Segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a aprovação do Marco Legal do Hidrogênio (H2) cria um ambiente de segurança jurídica propício à atração de investimentos e realização de novos projetos industriais. Somente no Rio de Janeiro, o novo combustível tem um potencial de investimentos na produção e uso que ultrapassa os R$ 40 bilhões. Estabelecer regras claras e mecanismos que estimulem o uso do hidrogênio é fundamental para o desenvolvimento de toda sua cadeia de valor, da produção ao consumo final.
A nova lei permitirá o direcionamento dos projetos de H2, ao estabelecer os limites para ser considerado de baixa emissão de carbono, seja ele usado como fonte de energia, como combustível, ou como insumo industrial. Para o Rio de Janeiro, esse é um passo importante, uma vez que abrange a produção a partir do gás natural, da energia nuclear e de fontes renováveis, já que o Estado possui todos os tipos de energia em sua matriz, com potencial para ampliar ainda mais a geração de energia, como é o caso das eólicas offshore.
Porém, apesar de o valor do H2 estar fixado em lei, é preciso aprofundar a análise da quantidade de quilogramas de dióxido de carbono equivalente por quilograma de hidrogênio, medida que contempla a análise do ciclo de vida no que diz respeito às emissões de gases de efeito estufa. É fundamental que o regulamento contemple um cronograma com início e fim para as subvenções. Além disso, é importante que os subsídios não sejam criados de forma cruzada, evitando assim penalizar os consumidores de energia e assegurando, assim, uma transição energética justa para o País. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.