09/Aug/2024
Segundo a TAV Brasil, o modal rodoviário brasileiro não possui capacidade para transportar um maior volume de mercadorias e acompanhar a retomada do crescimento da economia brasileira. Se o Brasil voltar a crescer 3% ao ano, não há rodovias suficientes para o aumento do transporte. Hoje, há excesso de oferta de fretes, mas se o Brasil voltar a crescer, jogará pressão de demanda sobre o transporte rodoviário e não há alternativas para determinados setores. O crescimento da economia brasileira deve inverter o quadro atual de oferta e demanda de fretes.
Em vez de discutir o piso mínimo ao frete, será necessário discutir o teto do frete. É preciso olhar a necessidade de abastecimento de corredores para o mercado interno e viabilizar como melhorar estradas para dar eficiência ao transporte rodoviário. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vê a necessidade de voltar parte das ferrovias ao abastecimento interno e não somente para exportações. Não será possível alcançar 40% do transporte pela ferrovia se não transferir a logística doméstica de insumos para as ferrovias.
A Comissão de Infraestrutura da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também vê pressão sobre os preços dos fretes rodoviários. O País transporta 323 milhões de toneladas por ano por rodovias, com 43% do modal apresentando ineficiência. Até 2030, não será possível se livrar do transporte rodoviário e o custo vai aumentar ainda mais. Foi cobrada a execução dos projetos anunciados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3) para ampliações de rodovias. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.