14/Aug/2024
A CSN afirmou que o Brasil persiste como a única geografia relevante no consumo de aço em que a China continua a redirecionar as suas exportações. O Brasil continua recebendo estoque de material de baixíssima qualidade, sem controle de performance e sem a mínima razão de não seguir as normas do mercado nacional. Na Europa houve intensificação de medidas de defesa comercial, com medidas aplicadas contra o Egito, Japão, Vietnã e Taiwan.
Chegará em um momento em que o mercado siderúrgico no continente europeu será atendido apenas pela produção interna se não houver mudança na tendência de restrição aos produtos importados. Movimento semelhante ocorre nos Estados Unidos. Houve uma queda recente nos preços do aço na região, mas, estruturalmente, a perspectiva continua positiva no mercado norte-americano decorrente das medidas de incentivo à indústria implementadas pelo governo.
A CSN é mais afetada dentro do cenário de entrada de produtos importados no Brasil, visto que a empresa adotou a estratégia de pleitear as medidas de defesa comercial por meio de critérios técnicos e vinculados à regra da Organização Mundial do Comércio (OMC), por meio das medidas antidumping. O sistema de cota-tarifa está na direção certa e deve provocar já um pequeno arrefecimento das importações no terceiro trimestre, mas a perspectiva geral para o ano continua desafiadora. A taxa de penetração do aço importado no País ficará na ordem de 19% até o final de 2024, distante do patamar histórico entre 10% e 13%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.