ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

19/Aug/2024

Infraestrutura: os impactos da integração regional

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o projeto das cinco rotas de integração sul-americana pode trazer um impulso à economia parecido com o estimado na reforma tributária. A expectativa é de que, a partir de 2030, a reforma tributária vai fazer o Brasil crescer 1% a mais por ano, e a integração regional também terá o mesmo impacto positivo. O projeto contempla 190 projetos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) entre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos, redes digitais e linhas de transmissão de energia, que vão interligar o Brasil a países vizinhos.

A ministra destacou que, ao permitir a saída das exportações pelo Oceano Pacífico, a integração regional permitirá reduzir em 10 mil quilômetros, ou o equivalente a três semanas a menos de transporte, a distância dos produtos brasileiros à Ásia. Com isso, as exportações brasileiras ganharão competitividade. Isso fará uma mudança no PIB brasileiro. A ministra observou que todas as obras necessárias já estão no orçamento do PAC, sem representar, assim, um impacto fiscal adicional.

Os projetos de integração contam com US$ 10 bilhões de um fundo gerido por bancos de fomento, do qual a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é de US$ 3 bilhões. Tebet voltou a assegurar que os recursos do BNDES serão direcionados apenas a obras no Brasil, “da porteira para dentro”. A ministra pontuou que os frutos das rotas de integração mapeadas poderão ser colhidos a partir de 2026. Também defendeu que as rotas representam um projeto necessário de país, e não de governo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.