23/Aug/2024

Segundo a CPFL Energia, o setor visualiza aumento nos investimentos em hidrogênio verde no Brasil, a partir da regulamentação da lei que cria o marco legal para essa fonte energética. A atratividade vai depender do grau de benefícios fiscais previstos. O Brasil é uma das lideranças dessa tecnologia no longo prazo. A expectativa é de novas iniciativas, para além de projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), como o anunciado pela CPFL nesta quinta-feira (22/08). É preciso aproveitar toda a expertise da CPFL, todo o potencial do mercado brasileiro, para anunciar um projeto que seja de uma aplicação, um projeto que se sustente sozinho, de forma competitiva. A CPFL Energia formalizou hoje uma parceria com a Mizu Cimentos para a criação de planta de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte.

O projeto de P&D deve começar a operar em 2027, com investimento de R$ 44 milhões. A finalidade é ganhar escala para a comercialização. Há diversos países nesse mesmo movimento. O crescimento visto em eólica e solar, é o que se observa hoje com o hidrogênio verde. O marco legal do hidrogênio de baixo cria o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro), com validade de cinco anos, a partir de 1º de janeiro de 2025. Haverá a suspensão da incidência do PIS/Pasep e da Cofins, inclusive os de importação. Outra previsão é a concessão de crédito fiscal, precedida de procedimento concorrencial, para produtores ou compradores de hidrogênio de baixo carbono no período de 1º de janeiro de 2028 a 31 de dezembro de 2032. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.