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05/Nov/2024

Porto de Santos é principal gargalo logístico da Rumo

O principal gargalo logístico da Rumo hoje está no sistema portuário de Santos (SP), não na malha ferroviária. Para resolver essa limitação, a empresa investe em um novo terminal portuário. O novo terminal terá capacidade para 9 milhões de toneladas de grão, 3 milhões e meio de toneladas de fertilizantes. A operação casada de grãos e fertilizantes permite ais oportunidade de acesso a um custo ainda mais competitivo. A demanda por transporte ferroviário deve continuar crescendo. A última revisão da projeção de produção agrícola de milho em Mato Grosso para 2034 sai de aproximadamente 45 milhões para de toneladas 80 milhões de toneladas. A produção de soja sai dos mesmos 45 milhões de toneladas para quase 60 milhões de toneladas. O crescimento acelerado tem mudado a dinâmica do transporte ferroviário na região.

O etanol de milho já se tornou o principal produto transportado pela Rumo em Mato Grosso, superando os derivados de petróleo que antes saíam de Paulínia (SP) para abastecer a região. Hoje, o fluxo principal é o etanol de milho que é transportado de Mato Grosso e traz de volta para Paulínia. Os investimentos em infraestrutura ferroviária, viabilizados pelo volume de grãos, abrem oportunidade para transportar outras cargas. Além do etanol, a Rumo vê potencial para movimentar DDG, algodão e cargas congeladas, aproveitando o crescimento da produção de proteína animal nas regiões agrícolas. Para 2025, a Rumo projeta um ano de continuidade nos investimentos em malha ferroviária no Mato Grosso, com foco na entrega de um terminal operacional em 2026. Está se configurando uma safra muito forte de soja e milho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.