19/Nov/2024
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou nesta segunda-feira (18/11) um Memorando de Entendimento (MoU) com a Argentina para a importação brasileira de gás natural do vizinho. O documento trata da "infraestrutura e interconexão" para a venda do combustível. O memorando também cria um grupo de trabalho entre os dois países para identificar as medidas necessárias para viabilizar a oferta de gás natural argentino, sobretudo de Vaca Muerta. Com essa abertura de mercado, o MME fala em novos investimentos e cita a redução dos preços dos alimentos. Para isso, a Pasta considera o reflexo da comercialização de gás natural mais barato.
O gás natural previsto para importação de Vaca Muerta, na Argentina, está com custo projetado entre US$ 7,00 e 8,00 por milhão de BTU (unidade de energia), ao chegar no Brasil. O acordo em negociação prevê a venda já no curto prazo, para o Brasil, de 2 milhões de metros cúbicos por dia de gás argentino. A previsão é aumentar para 10 milhões de m³/dia em nos próximos três anos e atingir 30 milhões de m³/dia em 2030. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comemorou o memorando de entendimento (MoU) firmado entre Brasil e Argentina para importação pelo País do gás natural de Vaca Muerta. O acordo é mais um dos grandes avanços do G20.
A medida garante mais competitividade à indústria e à agropecuária brasileira, que passa a contar com maior produção de fertilizantes nitrogenados, ureia, melhorando ainda mais as condições de produção de alimentos no Brasil. O gás natural é matéria-prima base para a produção de fertilizantes nitrogenados. A importação brasileira de gás natural do vizinho deve ser feita por cinco rotas. A expectativa do Ministério de Minas e Energia (MME) é de que o Brasil importe 30 milhões de metros cúbicos diários da Argentina até 2030, mesmo volume que a Bolívia exporta para o Brasil. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.