29/Jan/2025

A Minerva apontou os desafios enfrentados pela empresa no Brasil em comparação à situação em outros países da América do Sul onde atua. A infraestrutura logística brasileira é a mais cara e menos eficiente da região. O aparato logístico do Brasil é, disparado, o pior de todos. Ele não comparou com os Estados Unidos; mas sim com Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia e Chile. Para mitigar os problemas, a Minerva adotou estratégias para diversificar os portos utilizados na exportação. Resolveu sair um pouco do Porto de Santos (SP) e dos portos do Sul, tentando desenvolver algumas alternativas mais ao Norte. Lá, o custo pode ser um pouco mais alto, mas é necessário considerar esses atrasos. Isso acaba afetando o capital de giro das companhias.

Em um País onde a taxa de juros é elevada, o capital de giro faz muita diferença no resultado final. A logística e o sistema tributário são os dois maiores gargalos do País, afetando diretamente os custos e a eficiência operacional. Destaque também para o elevado custo operacional e a complexidade fiscal do País. Por exemplo, no departamento fiscal no Brasil, por exemplo, a Minerva tem cerca de 150 a 200 pessoas, considerando as equipes das plantas. No Paraguai, tem 3. Na Argentina, que também é complicada, tem 5 ou 6. No Uruguai, que é mais disperso, são 2 pessoas. A desaceleração econômica esperada para 2025 pode trazer algum alívio para a infraestrutura logística. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.