27/Mar/2025

A Syngenta Group, gigante na área de insumos agrícolas, teve receita de US$ 28,8 bilhões em 2024, recuo de 10% ante o resultado do ano anterior, informou a companhia nesta quarta-feira (26/03). O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 15% no ano passado em relação ao registrado em 2023, somando US$ 3,9 bilhões. Considerando apenas o quarto trimestre, a companhia teve vendas de US$ 7,5 bilhões, recuo de 5% ante igual período do ano anterior, e Ebitda de US$ 1,1 bilhão, ganho de 11%. A Syngenta Group, que tem sede na Suíça e controle chinês, é formada pela Syngenta Crop Protection, Syngenta Seeds, Adama e Syngenta Group China. A empresa atribuiu o recuo nas vendas em 2024 às condições climáticas adversas e à redução de estoques nos canais de proteção de culturas em vários mercados. A pressão sobre os preços, particularmente nos segmentos comoditizados do portfólio de proteção de culturas, e a menor rentabilidade dos produtores também afetaram a demanda.

A companhia também destacou que as vendas foram negativamente afetadas pelo enfraquecimento das moedas de mercados emergentes. Ainda assim, o negócio global de biológicos, as inovações em novos produtos e o negócio de proteção de culturas com marca na China mantiveram um forte ritmo de crescimento. As vendas da Syngenta Crop Protection em 2024 caíram 13% ante o ano anterior, totalizando US$ 13,2 bilhões. Segundo a empresa, o mercado global de proteção de culturas passou por correções de estoques nos canais, após aumento nos anos anteriores, com esforços de agricultores e fornecedores para reduzir o capital de giro em um ambiente de taxas de juros mais altas. Além disso, a maior capacidade de genéricos exerceu pressão sobre os preços dos segmentos comoditizados do portfólio. No entanto, com a redução de estoques nos canais praticamente concluída no início de 2025, a Syngenta prevê uma nova recuperação do mercado após o primeiro semestre de 2025.

No segmento de Crop Protection, ainda, as vendas na Europa diminuíram 12% no ano passado, enquanto na América do Norte a queda foi de 24%. Na América Latina, houve recuo de 10%. Na Ásia, Oriente Médio e África (excluindo a China), as vendas registraram uma perda de 13%. Em contraste, a China teve vendas 7% maiores. A Syngenta Seeds manteve o desempenho de 2023, com vendas de US$ 4,8 bilhões também em 2024, apesar da queda nos preços das commodities e dos efeitos das doenças na Argentina. Ainda no segmento de sementes, as vendas na América do Norte cresceram 3% em 2024, enquanto a China teve alta de 18%. As vendas no Brasil caíram 9%, pois o negócio de soja foi afetado por uma mudança no modelo de negócios. As vendas na Europa cederam 1%. Na Ásia, Oriente Médio e África houve queda de 14%, assim como na América Latina (excluindo o Brasil) que recuou 14%.

A Syngenta Seeds manteve o desempenho de 2023, com vendas de US$ 4,8 bilhões também em 2024, apesar da queda nos preços das commodities e dos efeitos das doenças na Argentina. Ainda no segmento de sementes, as vendas na América do Norte cresceram 3% em 2024, enquanto a China teve alta de 18%. As vendas no Brasil caíram 9%, pois o negócio de soja foi afetado por uma mudança no modelo de negócios. As vendas na Europa cederam 1%. Na Ásia, Oriente Médio e África houve queda de 14%, assim como na América Latina (excluindo o Brasil) que recuou 14%. O Syngenta Group China reportou vendas de US$ 9,6 bilhões em 2024, queda de 9%, devido à redução estratégica de negócios de baixa margem, segundo a companhia, ponderando que a unidade teve Ebitda recorde. A Adama, por sua vez, anunciou no último dia 13 que teve prejuízo de US$ 407 milhões em 2024, ante US$ 225 milhões no ano anterior, com Ebitda de US$ 369 milhões, queda de 48%. Fonte: Broadcast Agro.