29/Apr/2025
Os leilões de três terminais do Porto de Paranaguá (PR) que serão disputados nesta quarta-feira (30/04), receberam de cinco a seis propostas, cada. A Portos do Paraná, que administra o recinto portuário, detalhou que uma das áreas será disputada por seis grupos, um recorde para o setor. O bloco em disputa é composto pelas áreas PAR14, PAR15 e PAR25. O PAR14 atraiu cinco propostas. O projeto prevê investimentos de R$ 529,2 milhões e deverá gerar 310 empregos diretos na fase de operação. A expectativa é de que o terminal contribua para o aumento das exportações de grãos e fortalecerá a inserção do porto no mercado internacional. O contrato é de 35 anos. O PAR15, com capacidade para movimentar 4 milhões de toneladas por ano, será disputado por seis grupos, o maior número de concorrentes para terminais portuários em leilões da B3.
A área receberá investimentos de R$ 293,2 milhões ao longo dos 35 anos de contrato. A expectativa é de criação de 180 novos postos de trabalhos diretos na fase operacional. Por fim, a disputa pelo PAR25 terá cinco concorrentes. O terminal receberá investimentos de R$ 233,5 milhões, além de um aporte adicional de R$ 331,6 milhões, somando R$ 565,1 milhões. O Porto de Paranaguá é o segundo maior do Brasil em tamanho e movimentação total de cargas, ficando atrás apenas do Porto de Santos (SP). É o complexo que mais movimenta soja no País (grãos, farelo e óleo) e responsável pela descarga de 33% dos fertilizantes importados pelo Brasil, que é o quarto maior mercado consumidor de fertilizantes do mundo.
Paranaguá será o primeiro porto a regularizar 100% de suas áreas com a promoção de arrendamentos e concessões. O governo está conduzindo cerca de 50 projetos de parceria com a iniciativa privada para o setor portuário. Além de arrendamentos de terminais, também serão ofertadas outras quatro concessões de canais de acesso. Os projetos mais avançados são para Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Também nesta quarta-feira (30/04) será leiloado o terminal RDJ11, localizado no Porto do Rio de Janeiro (RJ). Com contrato de modelo simplificado e duração de dez anos, o terminal é destinado à movimentação e à armazenagem de granéis sólidos e carga geral, com previsão de investimentos diretos da ordem de R$ 6,8 milhões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.