10/Jul/2019
O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) voltou a elevar sua estimativa de produção de milho na 2ª safra de 2019. Agora, a previsão é de colheita de 31,079 milhões de toneladas do cereal, 2,1% acima das 30,445 milhões de toneladas projetadas no mês passado e 12,7% superior à produção na safra 2017/2018 do Estado, de 27,582 milhões de toneladas. Este é o quinto relatório de estimativa para a 2ª safra 2019. A região com a maior produção deve ser a do médio-norte, com quase 13,494 milhões de toneladas, 9,1% acima da produção no ciclo 2017/2018. Foi mantida a projeção de área recorde plantada com milho em Mato Grosso, de 4,74 milhões de hectares. A área será confirmada em breve com dados coletados por sensoriamento remoto.
A estimativa de produtividade média subiu para 109,26 sacas de 60 Kg por hectare, ante 107,03 sacas de 60 Kg por hectare previstas no relatório de junho. O número atual representa alta de 9,74% em comparação ao registrado em 2017/2018. Todas as regiões do Estado apresentaram aumento de rendimento em relação à estimativa anterior, em especial as regiões oeste e sudeste, com as maiores médias do Estado, de 113,95 sacas de 60 Kg por hectare e 111,81 sacas de 60 Kg por hectare, respectivamente. Na região nordeste é onde se observa, até o momento, a maior variação de produtividade média em relação à temporada passada, 19,75%. Atualmente, o rendimento médio na região é estimado em 102,42 sacas de 60 Kg por hectare.
Em 2017/2018, foi de 85,53 sacas de 60 Kg por hectare. As produtividades maiores observadas nas diferentes regiões do Estado se devem ao bom volume de chuvas verificado em todo o período de desenvolvimento das lavouras, junto com o fato de que 95,8% das áreas de milho foram cultivadas dentro da janela ideal de semeadura do Estado. Contudo, as precipitações que favoreceram o desenvolvimento das lavouras também prejudicaram a qualidade dos grãos em algumas regiões. Os relatos de grãos avariados têm diminuído, mas ainda surgem ocorrências, especialmente no médio-norte. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.