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06/Dez/2019

Consumo interno aquecido e exportações recordes

A exportação de milho do Brasil pode superar os 40 milhões de toneladas entre fevereiro de 2019 e janeiro de 2020 e o consumo interno está aquecido no País com a demanda para produção de carnes e etanol. Foi uma safra recorde, mas os preços estão sustentados. Quanto à exportação, a previsão é de 39 milhões de toneladas, mas, dado o acumulado já exportado, o volume enviado ao exterior pode superar os 40 milhões de toneladas. Além do Brasil, Argentina e Ucrânia também estão mais presentes no mercado internacional.

Os Estados Unidos estão com dificuldade maior de competir no mercado exportador. Do lado do consumo interno, com a China comprando mais carne do mercado brasileiro, a demanda pelo cereal para ração é firme. A utilização do milho para etanol também registra crescimento e pode continuar aumentando no ano que vem. Mesmo se a exportação de fato ficar acima de 40 milhões de toneladas entre fevereiro de 2019 e janeiro de 2020, os estoques de passagem da safra 2018/2019 para 2019/2020 ainda ficariam acima de 10 milhões de toneladas.

Mesmo assim, pode haver dificuldades de distribuição no primeiro semestre, já que o estoque de 2ª safra está concentrado na Região Centro-Oeste e o consumo, na Região Sul. Existe preocupação sobre dificuldade de adquirir milho no primeiro semestre. A perspectiva é de que a área plantada de milho cresça no Brasil em 2019/2020, apesar do atraso no plantio da soja, que pode afetar a janela de semeadura do cereal da 2ª safra de 2020. O Brasil está exportando muito, o consumo interno está aquecido e a comercialização está avançada, por isso há um estímulo para o plantio da 2ª safra de 2020. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.