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08/Jan/2020

Preços firmes do milho não atraem os vendedores

O mercado interno de milho registra o retorno de compradores e vendedores após as festas de fim de ano. No Rio Grande do Sul, há registro de negócios para abastecer pequenos criadores e fábricas de ração. Os grandes compradores indicam valores mais baixos, sem pressa para alongar estoques antes que a colheita da safra de verão (1ª safra 2019/2020) ganhe força. Nas regiões de Passo Fundo, Ijuí, Carazinho e Erechim, há registro de negócios a R$ 46,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 10 dias. Nas regiões de Lagoa Vermelha e Vacaria, há registro de negócios a R$ 46,30 por saca de 60 Kg, nos mesmos prazos. Antes do Natal, a cotação estava entre R$ 45,50 e R$ 46,00 por saca de 60 Kg.

As grandes indústrias locais de carnes estão abastecidas com milho adquirido da Região Centro-Oeste ou importado da Argentina. Os grandes compradores indicam R$ 43,00 por saca de 60 Kg FOB na região das Missões ou R$ 45,00 por saca de 60 Kg CIF na região da Serra ou no entorno de Marau, para retirada em janeiro e pagamento em fevereiro. Nos portos da Região Sul, a indicação de compra é de R$ 39,00 por saca de 60 Kg no Porto de Paranaguá (PR) e de R$ 40,00 por saca de 60 Kg no Porto de São Francisco do Sul (SC). Em Mato Grosso, os vendedores já negociaram a maior parte da 2ª safra de 2020 e consideram os preços atuais pouco atrativos. Apesar dos estoques baixos, não há pressão de compra até o momento.

Na região de Campo Verde, a falta de acordo sobre preço trava a comercialização. Os compradores indicam, no máximo, R$ 40,00 por saca de 60 Kg. Com pouco estoque, os produtores têm expectativa de alta nos preços. Quanto à comercialização antecipada da 2ª safra de 2020, o ritmo é lento. Os vendedores não demonstram interesse em negociar. Os compradores indicam entre R$ 25,00 e R4 26,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho e pagamento em 30 de agosto. A tendência para essa semana na região é de estabilidade de preço e pouca movimentação, já que os produtores querem primeiro plantar para depois voltar a comercializar lotes. No entanto, se o dólar se valorizar e a Bolsa de Chicago subir, os vendedores devem voltar a ofertar milho.