02/Mar/2020

Os futuros de milho recuperaram perdas e fecharam praticamente estáveis na sexta-feira (28/02) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado inicialmente por temores relacionados ao coronavírus e pelo enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o milho é a principal matéria-prima usada na fabricação do biocombustível. A percepção de que o mercado estava sobrevendido após as quedas recentes impediu o recuo das cotações. O vencimento maio do cereal ganhou 0,25 cent (0,07%) e fechou a US$ 3,68 por bushel. Durante a sessão, chegou a romper o suporte de US$ 3,68 por bushel, mas isso acabou atraindo alguns compradores.

Na semana passada, o milho acumulou perda de 3,3%. Embora o coronavírus continue dominando o noticiário, a atenção do mercado pode começar a se voltar para a safra 2020/2021. Quando chega o mês de março, a tendência é de uma mudança na atenção do mercado. Até agora, o foco estava principalmente na produção e demanda da safra velha. À medida que a temporada de plantio se aproxima, a atenção começa a mudar para a produção e demanda da safra nova. Isso pode tirar o mercado de grãos da tendência baixista atual, com uma possível adição de prêmio de risco climático.