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02/Abr/2020

Oferta restrita de milho sustenta movimento altista

Alguns mercados agropecuários parecem estar passando ao largo do atual cenário conturbado, em decorrência da pandemia de coronavírus, e seguem registrando bom ritmo de negociação e alta de preços. Nesta semana, os Indicadores de soja, milho e também o de arroz atingiram recordes nominais das respectivas séries do Cepea.

Quanto ao milho, a oferta segue restrita no Brasil, contexto que mantém os preços em movimento de alta desde setembro do ano passado. Mesmo com a colheita da safra de verão (1ª safra 2019/2020) se aproximando do fim, muitos produtores têm preferido negociar a soja em detrimento do milho. Além disso, os vendedores do cereal estão afastados do mercado, na expectativa de que os valores continuem avançando nas próximas semanas, fundamentados nos baixos estoques de passagem e em problemas na oferta de milho da safra de verão (1ª safra 2019/2020), que reduziram a disponibilidade do cereal neste momento.

Também há preocupação com o desenvolvimento das lavouras da 2ª safra de 2020. Os compradores, por sua vez, precisam repor estoques de curto prazo e, para isso, acabam cedendo e reajustando positivamente os preços. No dia 31 de março, o Indicador ESALQ/BM&F (Campinas – SP) atingiu R$ 60,14 por saca de 60 Kg, o maior valor nominal da série histórica do Cepea para esse produto, iniciada em agosto de 2004. Em termos reais (valores atualizados pelo IGP-DI), o maior patamar deflacionado da série do Cepea, de R$ 68,50 por saca e 60 Kg, foi verificado em dezembro de 2007. Em março, o Indicador registrou alta de quase 13%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.