17/Abr/2020
Os contratos futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago devem continuar pressionados pela queda na demanda por etanol e pelo recuo do petróleo. A queda do preço do petróleo continua pesando no milho, pois isso expressa a fraqueza da demanda em meio à crise da coronavírus. As cotações estão se aproximando para a mínima de três anos. A queda recorde na demanda por gasolina no país se reflete diretamente no consumo do biocombustível e, consequentemente, na demanda por milho em grão. Nos Estados Unidos, mais de 40% da safra de milho é destinado à produção de etanol, por isso, os números do etanol são importantes na formação de preço do cereal. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu a estimativa de milho destinado à produção de etanol na safra 2019/2020. Também é provável que o consumo de milho pela produção de etanol nos Estados Unidos permaneça limitado na safra seguinte. Se a safra de milho dos Estados Unidos se mostrar significativamente maior, a atual baixa dos preços corre o risco de se tornar uma queda prolongada. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.