17/Jul/2020
Os futuros de milho fecharam em alta nesta quinta-feira (16/07) na Bolsa de Chicago. Investidores recompraram posições vendidas após o mercado ter acumulado perda de 6,5% nas quatro sessões anteriores. De acordo com levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) publicado no dia 10 de julho, fundos de investimento continuavam apostando fortemente na queda das cotações, com um saldo vendido de 150.338 lotes em 7 de julho. O vencimento setembro do grão avançou 4,00 cents (1,23%) e fechou a US$ 3,30 por bushel.
A perspectiva de demanda chinesa pelo milho norte-americano também deu suporte às cotações. Embora novas vendas para a China não tenham sido anunciadas nesta quinta-feira (16/07), o país asiático fechou três compras avulsas do cereal dos Estados Unidos desde o dia 10 de julho, totalizando 3,26 milhões de toneladas. A China provavelmente vai comprar mais milho dos Estados Unidos, com a retomada da demanda por ração animal após os surtos de peste suína africana (PSA) no país. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país venderam 981.100 toneladas de milho da safra 2019/2020 na semana passada.
O volume representa alta de 63,7% ante a semana anterior. Para a safra 2020/2021, foram vendidas 655.400 toneladas. A China comprou 1,37 milhão de toneladas do volume total, de 1,64 milhão de toneladas. Quanto às condições no Meio Oeste dos Estados Unidos, a meteorologia informou que a umidade do solo é adequada no oeste da região, após chuvas durante esta semana. Em áreas do leste, a expectativa é de precipitações sem a mesma intensidade, o que causa preocupação principalmente em Indiana e Ohio. Entre os dias 18 e 20 de julho, as temperaturas vão subir, o que pode estressar as lavouras em áreas mais secas.