13/Nov/2020
Os contratos futuros de milho voltaram a fechar em baixa nesta quinta-feira (12/11) na Bolsa de Chicago, ainda reagindo a movimento de correção técnica após o recente aumento do saldo líquido comprado e o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), publicado na terça-feira (10/11). Novos dados sobre a produção e os estoques de etanol do país também pressionaram as cotações.
O vencimento dezembro, o mais líquido, perdeu 9,00 cents cents (2,16%) e fechou a US$ 4,17 por bushel. A correção desta semana foi necessária. Até a manhã de quarta-feira (11/11), o saldo líquido comprado de milho alcançava 363 mil contratos, o maior desde 2012. Investidores podem continuar realizando lucros antes de os futuros voltarem a subir. Nada disso realmente muda muito os fundamentos do mercado de milho e um suporte sólido pode aparecer a qualquer momento. Os futuros também reagiram ao relatório semanal sobre etanol publicado nesta quinta-feira (12/11) pela Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA).
A produção média do biocombustível aumentou 1,66% na semana, para 977 mil barris por dia. Os estoques cresceram 2,54%, para 20,2 milhões de barris, maior volume desde o fim de agosto. Os dados podem ser um indício de arrefecimento da demanda, à medida que o coronavírus volta a se disseminar nos Estados Unidos e a população tenta ficar mais tempo em casa. Para coincidir com as projeções do USDA de volume para uso em etanol, a indústria terá de fazer algumas atualizações.